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Texto para a Nissin Foods do Brasil

Um panorama sobre a economia atual do Brasil e a previsão para o varejo em 2015


Desde o ano passado, a economia brasileira tem se tornado um dos assuntos mais discutidos no País, e o rumo que ela tomará em 2015 tem preocupado os empresários e consumidores.

O cenário atual gera dúvidas e incertezas quanto à situação econômica e perspectivas futuras. Dessa forma, empresários e consumidores tendem a ser mais resistentes a investir e consumir, o que encaminha para a desaceleração da economia.


No início do ano, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou quatro medidas de correção e elevação de tributos. “Entender estes ajustes é fundamental para se preparar e fazer uma boa gestão dos custos e despesas, fator importantíssimo para este ano”, afirma Raul Ribeiro, gerente de Planejamento Estratégico da Nissin.


1. Alteração das alíquotas do PIS-Cofins


As alíquotas do PIS-Cofins sobre a importação sofreram reajuste de 9,25% para 11,75%. Além disso, por decisão judicial, também houve a exclusão do ICMS da base desse imposto. Isso impacta no valor final do PIS-Cofins em relação ao produto doméstico, que acaba sendo maior do que sobre a importação.


2. Mudança na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) sobre os combustíveis


A CIDE havia sido extinta e foi retomada com a intenção de elevar os impostos a fim de reequilibrar as contas públicas, que sofrem com o aumento consistente do déficit público desde o ano passado. Essa mudança interfere no preço dos combustíveis com aumento de R$ 0,22 para a gasolina e R$ 0,15 para o diesel, com início em fevereiro.


3. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) do setor de cosméticos


O setor de cosméticos teve grande crescimento ao longo dos últimos anos. Com isso, o governo equiparou a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre essa categoria para o atacadista e o empresário industrial.


4. Alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)


Outra mudança foi o reestabelecimento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito para Pessoa Física. Com o ajuste, passa a ser de 1,5% para 3% ao ano.


“Algumas medidas já estão sendo discutidas no Poder Executivo Federal, como questão da terceirização, fator previdenciário, ajustes fiscais, entre outras. Mas, falando das decisões que já foram tomadas, para os empresários, as duas primeiras medidas têm impacto direto na forma de como gerir os negócios, principalmente pelo aumento dos custos com impostos e o ajuste nos preços dos combustíveis. É necessário tomar muito cuidado para não perder o controle da situação”, alerta Raul.


Segundo ele, apesar de cada negócio ter suas particularidades, algumas iniciativas são básicas e devem ser adotadas. “Uma revisão do fluxo de caixa é a primeira coisa a ser feita. Com base nisso, consegue-se entender a elasticidade para planejar e lidar com custos e despesas. Além disso, antes de investir, é preciso pesquisar bastante e ter a confiança de que está aplicando o dinheiro corretamente”, diz.


Ele também destaca que nem sempre é interessante repassar o custo e/ou as despesas para o preço dos produtos. “É preciso lembrar que, da mesma forma que a economia impacta as empresas, ela também interfere na vida dos consumidores que estão mais cautelosos com as compras. Por isso, aumentar os preços pode não trazer resultados. Vale investir em produtividade para gerar mais eficácia aos processos”.


O impacto da economia no varejo em 2015


“Depois de muitos anos de crescimento intenso, o cenário não é otimista para o varejo em 2015”, alerta Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR).


Felisoni atribui esse panorama à inflação alta e ao encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Estima-se que a inflação chegue a 7% ou até 8% ao ano, uma situação inusitada nos últimos 20 anos. Uma inflação alta atinge, especialmente, as classes mais abastadas, que são o principal público do mercado varejista”, explica.


Para minimizar os efeitos da economia atual, o aumento de juros e impostos são as medidas adotadas pelo governo. Isso implica na diminuição do consumo, sobretudo nos bens duráveis. Nesse caso, a categoria de macarrão instantâneo, que faz parte dos bens não duráveis, não sofre as consequências de maneira tão drástica.

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